Oh, amargura!

Oh, fantasma da amargura!
Por que razão
ainda me assombra
se sozinha não estou?
Por que acusa
a minha solidão
de ser implícita?
Não o quero aqui
me importunando
Se me encontro
no fundo do poço,
vivendo de aparências,
lhe peço um favor:
não me afunde ainda mais!

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